Ela se foi. Eu bem que tentei. Eu me esforcei ao máximo e entreguei todas as máscaras que achava possuir. Me expurguei de todos os traumas e ressentimentos e me mostrei por completo. E dei por completo. E fiz por completo, achando que, assim, pelo menos dessa vez, conseguiria. Mas parece que ainda não foi o sificiente.
Não importa o quanto eu tente destruir o medo, agir com os ossos tremendo, achando que vai dar errado mas, ainda assim, continuando. Tentando esquecer erros do passado, meus e das outras. Principalmente das outras.
Eu lutava a cada dia para satisfazê-la, pra não fugir, pra não fracassar, pra não desistir. Fui além das minhas forças. Pra que? Pra perder mais uma vez. Pra não ter explicação. Pra ouvir “não é você, sou eu”. Depois de todo esse tempo… Eu merecia desculpa menos desprezível.
Mas ela se foi, evento inalterável. Me deixando discos, sofá vazio e memórias doloridas. E possibilitando que o medo tome, mais uma vez, o seu rumo certo: o seu lugar.
Texto inspirado na música Seja até o fim, do Moptop.
Uau! Que lindo! Acho mágico como esses textos curtinhos podem ter uma bagagem emocional tão forte e comovente! Não conheço o conjunto, mas gostei bastante do texto e da música! Seria eu chata demais de pedir mais posts por aqui? Haha sei que você deve ter seus compromissos, marido pra cuidar e etc, mas gostei bastante do seu estilo e dos seus posts!
AH! E só pra avisar, eu respondi aos seus comentários lá no blog! E coloquei também uma “like box” do facebook pra fanpage dele! Dá próxima vez que aparecer vai estar lá haha
Um beijo!
Oi Alessandra! Que feliz esse seu comentário, fiquei emocionada! E pode deixar que terão mais textos como esse por aqui! 🙂 E se eu fosse você, ia procurar o Moptop pra conhecer, eles são muito bons! Pena que a banda já acabou… 😦
Vou lá ver sua resposta no blog e curtir sua página no Facebook!
Beijos e obrigada!!!!!
Li, como já te disse antes, adorei, não por ser sua mãe, mas por achar este texto mesmo curtinho, cheio de significados.